terça-feira, maio 22, 2012

Lidar com a velhice é complicado para as mulheres


Porque sempre se preocuparam com a beleza





Lacinho combinando com o vestido, cabelo bem escovado, roupas bem alinhadas. Desde pequena a menina recebe dos pais, e principalmente da mãe, um cuidado às vezes excessivo com a beleza, deixando a criança impecável. Para a psicóloga Kátia Lopis, é esse o início da vaidade, a origem da preocupação com a velhice.
“A criança cresce com esse cuidado pela beleza inserido dentro dela, de que tem que ser vaidosa e que nada nela é básico. E, ao se tornar mulher, desenvolve a competitividade, em que uma é mais bonita que a outra e o diferencial é o mais importante”.
É dessa forma que aparece a preocupação com o seu desenvolvimento como um todo. “Com o corpo e com o intelecto. Mas muitas focam apenas na imagem corporal, no que elas veem no espelho, esquecendo-se da beleza interna”, explica Kátia.
Essa busca desenfreada pela beleza as faz esquecer que o tempo passa para todos. “A mulher começa a pensar que pode não envelhecer, apesar de desejar ver o crescimento dos seus filhos, ter a família grande, desenvolver o amadurecimento. Porém, quer ficar do jeito que está, não quer que aquela imagem do espelho suma.”
Dentro do padrão
Para lidar da forma correta com a terceira idade, é preciso entender algumas coisas. “Ela deve ter consciência que o tempo passou, que o ciclo da vida está acontecendo, que nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Não dá para fugir disso, a não ser que aconteça alguma doença ou uma fatalidade que quebre este ciclo”, ensina ela.
Kátia ressalta que problemas podem acontecer quando a mulher não tem atitudes pertinentes à sua idade cronológica. “Ela tem que acompanhar com a cabeça e de acordo com os padrões estabelecidos pela sociedade. A maneira como ela se coloca diante da comunidade pode dar abertura a duas vertentes: a mulher pode se tornar motivo de chacota ou de admiração.”
Além disso, a psicóloga enfatiza que a mulher tem que saber ver o lado bom dessa fase da vida. “Como o amadurecimento, experiência de vida que pode compartilhar com os netos, os filhos, contribuindo dentro da família de uma forma positiva. A pessoa se torna mais sensata, sábia, não atropela nada e não mete os pés pelas mãos.”
Mas, apesar da chegada da terceira idade, a vaidade não pode ser deixada de lado. “Ela tem que se cuidar, fazer uma atividade física, ter lazer, um grupo de amigos que se encontre e que coloque a mente em funcionamento. Não deve achar que envelheceu e enferrujou. Deve manter um ritmo de vida, com objetivos a serem alcançados”, finaliza Kátia.

Fonte:Arcauniversal

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