Mulher alcança um dos postos mais altos da Marinha pela 1ª vez no país



Uma mulher conquistou um dos postos mais altos da hierarquia militar, pela primeira vez na história do Brasil.

Foi uma cerimônia simples e rápida, uma troca de patentes. A novidade foi a Marinha bater continência para a primeira oficial-general do Brasil. A Capitã-de-Mar-e-Guerra Dalva Maria Carvalho Mendes foi promovida a contra-almirante, na última sexta-feira (23), pela presidente Dilma Rousseff. Trata-se do primeiro posto na escala dos almirantes.

A Marinha é pioneira na admissão de mulheres, entre as Forças Armadas, e a almirante Dalva é da primeira turma do Corpo Feminino de Oficiais.

No grupo que se formou em 1981, Dalva tinha 25 anos na época e já era médica. Nesse mesmo ano, começou a trabalhar no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio. Em 2007, foi promovida a vice-diretora.

São 31 anos de carreira na Marinha, sempre como médica, em cargos técnicos e administrativos. Sua atividade mais recente foi a direção de uma unidade ambulatorial. O próximo passo será um posto na Escola Superior de Guerra.

Hoje Dalva entrou para a história e não disfarçou a satisfação.

“É como se eu tivesse renovando os votos de casamento com a Marinha. Aquela noiva ansiosa, feliz, emocionada”, define a almirante da Marinha.

Segundo Dalva, o que traz uma mulher para esse posto de comando é a cordialidade e o respeito. “Nós somos agregadores de um modo geral”, diz.

Na fila dos cumprimentos, farta distribuição de continências e apertos de mão. A filha de Dalva, tenente Luciana, também obedeceu ao protocolo, mas o irmão fugiu à regra. Partiu para um forte abraço e o coração da mãe-almirante não resistiu de emoção.

fonte:G1

Leia Mais

Caminhada contra Violência Doméstica chega na sua 2ª Edição



 A violência doméstica abrange todos os tipos de violência, física, psicológica, social, institucional e econômica , e se tornou um problema de saúde pública mundial.  No Brasil,  os casos tem aumentado assustadoramente.

Para dar um basta e encorajar as mulheres  a romper o silêncio,  nesse  último sábado (24), em todo Brasil, o Projeto Raabe  realizou  uma caminhada contra a violência  doméstica , em alusão ao Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Brasília  (Dia 25).  O Projeto Raabe – Rompendo o silêncio  oferece apoio às mulheres vítimas de violência,  e esta foi a 2ª edição do  evento que reuni milhares de pessoas que apóiam a causa.

Em Brasília  a caminhada foi em Ceilândia,  iniciou na CNM 02, S/N e deu a volta pela feira central da cidade. Em seguida, foi ministrada uma palestra sobre o Ciclo de Violência, pela Secretária da Mulher do DF – Olgamir Amancio.
Leny Garla, coordenadora  do Projeto Raabe  – Brasília/DF , conta que esse movimento  é uma forma de encorajar as vítimas  a denunciar qualquer tipo de violência .“Por falta de orientação mulheres vítimas de violência sofrem caladas, piorando assim a situação com o passar do tempo, e a ferida que antes era pequena , vai só aumentando. Estamos nesse movimento para apoiá-las e encorajá-las a romperem o silêncio”, conta ela.

Resultados  são alcançados por muitas mulheres, que aproveitaram o evento para compartilhar suas histórias. Como Josefa Alexandre, 59  anos, ela conta  por 19 anos sofreu violência psicológica do seu ex-marido. “ Tinha vontade de morrer, não denunciava, pois tinha medo de passar fome ou de não ter onde morar, mas com passar do tempo tomei coragem denunciei, hoje não vivo mais com ele, mas posso garantir que sou feliz,  através dessa caminhada quero aconselhar outras mulheres a fazer o mesmo, pois ninguém nasceu para sofrer”, declara feliz.

A psicóloga Elza atendeu várias mulheres que compareceram até o local em busca de orientação.  “Atendemos vítima, que quando criança sofreram violência sexual e muitas até hoje trazem consigo esse trauma. Orientamos que ela  que busque tratamento psicológico, para que de fato venha se livrar desse passado para viver livre,  marcas que  jamais irão esquecer se não tiverem esse tratamento”, orienta a psicóloga.



Socorro Araújo







Leia Mais

Larissa Sampaio uma mulher que tem o olhar diferenciado



Empresária, professora de ginástica, personal e atleta, Larissa Sampaio é o exemplo de mulheres modernas do século XXI. Com 39 anos, além de exercer múltiplas funções, ela é  fundadora da grife LARISSA SAMPAIO SPORTWEAR.  Em entrevista ao blog “O olhar da Mulher Diferenciado”, Larissa conta sua trajetória e os segredos de torna-se uma mulher determinada e realizada.
 Larissa Sampaio
Só é fraco aquele que desiste dos seus sonhos sem nunca ter lutado, eu lutei , fui em busca e conquistei.

A mulher que tem o olhar diferenciado é aquela  que nunca  desiste  dos sonhos e segue em frente sempre, sem olhar para qualquer  obstáculo”, declara a atleta se referindo ao caminho longo que percorreu e momentos difíceis quando  resolveu colocar o seu sonho em prática,  com o lançamento da  própria grife em 1997.

A idéia surgiu quando percebi que em Brasília, o mercado era muito carente na confecção de biquínis, e como eu, vi que outras pessoas desejavam o verdadeiro biquíni brasileiro. Iniciei a produção de malhas de ginástica, que resultou também em vestidos, macacões e sandálias”.

Larissa relata ainda, que dali em diante veio a busca intensa para a divulgação do seu produto. “Promovi vários desfiles, festas de divulgação e feiras. Com muita persistência, o público abraçou e a grife LARISSA SAMPAIO SPORTWEAR  que hoje se tornou um sucesso entre as mulheres de personalidade como eu”, conta ela.

A empresária, que também é skatista, conquistou mais uma vitória, o 1º lugar de no racking nacional 2012 de skate long board, esporte que pratica há 10 anos. “Ser Skatista é algo que sinto prazer em fazer, antes meu sonho era morar na praia, pegar onda todos os dias, ver o pôr do sol, ouvindo o barulho do mar, hoje o skate  supriu esse sonho. O asfalto é o mar que tenho mais próximo”,conta ela.
Larissa Skatista
Ter esse olhar diferenciado é fazer tudo com amor. Quando agimos assim, somos  recompensada por Deus. Se hoje  sou uma vencedora  é porque  Deus me tornou uma guerreira para lutar e chegar onde cheguei. Obrigada senhor pelo que sou”, declarou ela.

Para conhecer um pouco mais da grife Larissa Sampaio e sobre a empresária segue abaixo o contato:




email:lojalarissasampaio@gmail.com
Fone: (Tim)   061 81772624

Leia Mais

Lugar de mulher, sim


Elas ainda são minoria em áreas como indústria, construção civil e tecnologia. Governo federal lança campanha para incentivá-las a se capacitarem nesses setores
             

“Meu pai queria que eu estudasse design de interiores e só com muita conversa consegui convencê-lo de que eu deveria fazer o que gosto.”
Gabriela Soares, estudante do curso de mecânica automotiva

Qual não foi a surpresa do cliente que, ao levar o carro para a revisão na oficina, descobriu que o mecânico que cuidaria do automóvel seria, na verdade, uma mulher. Mesmo com o crescimento da participação delas no mercado de trabalho brasileiro, algumas áreas permanecem territórios francamente masculinos. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeiam os setores da economia nos quais a presença feminina é raridade. Do total de trabalhadores na construção civil, 96,5% são homens. Na indústria, 64,6% da força de trabalho é masculina. No caso dos serviços industriais de unidade pública, eles representam 82,8% da mão de obra. Apenas as atividades do setor de serviços são ocupadas predominantemente por mulheres(52%).

Ante a baixa participação feminina nesses segmentos, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) lançou a campanha Mulheres que inovam. A estratégia é promover a qualificação delas em áreas tradicionalmente associadas aos homens por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo a ministra da SPM, Eleonora Menicucci, a campanha tem por objetivo promover a liderança das mulheres em todos os segmentos da economia. “Queremos mostrar para elas que é possível ampliar o horizonte de trabalho e atuar nos setores que estão em expansão, como a construção civil e a indústria”, destaca. Embora as mulheres já estejam atuando nesses setores, os números podem crescer. No entanto, o preconceito é uma das barreiras. “Muita gente acredita que as mulheres devam assumir um certo tipo de papel, e os homens, outro”, observa a ministra. Para ela, contudo, essa divisão não pode mais existir.

Questão social
A especialista Márcia Vasconcelos, coordenadora do programa de promoção da igualdade de gênero e raça no mundo do trabalho, e prevenção e enfrentamento do tráfico de pessoas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), acredita que a baixa presença de mulheres em setores considerados masculinos diz respeito a como a sociedade e, consequentemente, o mercado de trabalho brasileiro, se organizam. “As mulheres têm maior dificuldade de acessar o mercado de trabalho e nele permanecerem em razão das responsabilidades que, ainda num modelo tradicional, recaem quase que exclusivamente sobre elas, que é o trabalho de cuidado da casa, das crianças”, destaca.

De acordo com ela, ao assumirem de forma principal a responsabilidade de cuidar de tudo isso, embarcando em varias jornadas de trabalho por dia, as mulheres têm menos tempo para a capacitação profissional e também para investirem na própria formação. Isso afeta e pode prejudicar a própria trajetória profissional e a inserção delas no mercado de trabalho. “Ao considerarmos os dados atuais de participação no mercado de trabalho, as mulheres ainda apresentam percentuais 20 pontos mais baixos que os dos homens.” Na opinião da especialista, isso demonstra as dificuldades que elas enfrentam por não terem políticas públicas que apoiem toda a dimensão das atividades de cuidado com a família.

A necessidade de cuidar dos três filhos faz Maria Leonici Fernandes do Nascimento trabalhar em casa como costureira. Com a primeira gravidez, deixou os estudos para trás ainda na primeira série do ensino médio. Hoje, aos 40 anos, voltou à sala de aula para realizar um grande sonho: trabalhar na indústria. Ela é aluna do curso de torneiro mecânico do Pronatec oferecido pelo Instituto Federal Brasília (IFB). Única mulher da turma, Maria afirma que seu desempenho não deixa nada a desejar. “Muito pelo contrário, devo ser uma das melhores da turma”, afirma. Para ela, a profissão de torneiro mecânico ser considerada essencialmente masculina não passa de um mito. “Nós somos igualmente capazes de fazermos as mesmas tarefas, os mesmos trabalhos”, garante. Suas aulas preferidas são as práticas, momento em que, de fato, ela pode colocar a mão na massa. “Muita gente acha esquisito eu ter escolhido esse curso, mas meus filhos têm muito orgulho de mim”, conta a moradora de Brazlândia, que diz sentir falta apenas de uma colega para ter com quem conversar.
                 
Jocilene Gomes de Oliveira decidiu recomeçar a carreira em uma profissão considerada masculina, a de auxiliar de redes

Novos papéis
Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), afirma que o perfil do trabalhador na indústria tem sofrido grandes mudanças. As mulheres começam a ganhar espaço no chão de fábrica. “Como o trabalho que requeria força física perdeu espaço para o computador, as mulheres se sentem mais à vontade para desempenhar qualquer tipo de função.” Ele destaca o número de alunas matriculadas nos cursos oferecidos pelo Pronatec: “Das vagas ofertadas em 190 cursos, 70% são preenchidas pelas mulheres”.

Professora do programa de pós-graduação em sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Lorena Holzmann avalia que, nos últimos 30 anos, foi marcante a evolução das mulheres em ocupações masculinas. “Hoje, são inúmeros os empregadores da área de tecnologia, por exemplo, que preferem trabalhar com a mão de obra feminina, considerada mais minuciosa”, avalia.

A estudante Gabriela Soares, 17 anos, faz parte de uma das turmas de mecânica automotiva do Pronatec, oferecida pelo Senai de Taguatinga . No entanto, sua trajetória não tem sido nada fácil. Para começar, a jovem precisou enfrentar a resistência da família. “Meu pai queria que eu estudasse design de interiores e só com muita conversa consegui convencê-lo de que eu deveria fazer o que gosto.” Ser a única mulher de uma turma de 12 pessoas também é difícil. “As piadinhas e comentários feitos pelos colegas mostram como a minha presença ali causa estranheza”, desabafa.

Aluna do curso de auxiliar de redes do Pronatec oferecido pelo Instituto Federal Brasília (IFB), Jocilene Gomes de Oliveira, 39 anos, viu na capacitação uma forma de mudar de vida. Quando decidiu estudar, estava desempregada há dois anos e quatro meses. Após um mês e meio do início das aulas, ela já havia sido contratada por uma empresa de manutenção de redes em empresas. “Tomei coragem e resolvi investir nessa área na qual eu nunca havia trabalhado, mas que me fascinava”, conta. Apesar de acreditar que é um mercado masculino, ela sente que isso está mudando. A turma dela já é paritária: são cinco homens e cinco mulheres. “O trabalho feminino é valorizado, pois somos detalhistas e temos vontade de aprender,” comemora.

Acesso à educação
O Pronatec foi criado em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no Brasil. Para se candidatar é preciso ter pelo menos 16 anos e ser inscrito no CadÚnico

onde buscar formação
 » Pronatec     0800-616161
 » Instituto Federal
Brasília (IFB)    (61) 2103-2154
 » Senac    (61) 3313-8877
 » Senai    (61) 3362-6000

Leia Mais

Bancada feminina se reúne



Rosangela Gomes recebe líderes no Rio de Janeiro


A presidenta nacional do PRB Mulher, deputada estadual Rosangela Gomes, recebeu a bancada feminina do Partido dos Trabalhadores de Nilópolis, na última semana. O principal assunto norteou o incentivo e a criação de políticas públicas destinadas às mulheres.  As líderes também compartilharam experiências e dificuldades enfrentadas por elas durante o percurso político.
"Praticamente percebi que as necessidades são as mesmas. Precisamos de valorização. Chega de discriminações. A cada eleição cresce ainda mais o número de mulheres na política, assim foi em 2012 e aumentará muito mais em 2014. Com mulheres no poder, conseguiremos fazer a diferença e desenvolver mais projetos para o nosso benefício", reflete Rosangela Gomes.
Durante o encontro, que reuniu as líderes Mary Correa, Angélica Moreira e Neuza Barcellos, Rosangela Gomes apresentou algumas propostas do PRB Mulher. Entre elas, a criação de creches de qualidade em tempo integral para àquelas que não têm com quem deixar seus filhos. Além disso, a republicana falou sobre a necessidade de maior inclusão de mulheres deficientes tanto no esporte, quanto na política.
Por Jamile Reis

Foto 01: Douglas Gomes. Foto 02: Ascom Rosangela Gomes

Leia Mais

Larissa Maciel será vingativa em série bíblica da Record


Desde que se tornou conhecida do grande público, como a protagonista da minissérie Maysa (Globo, 2009), Larissa Maciel mostrou ser mais do que uma bela mulher com olhar atraente. A exemplo de outros atores que trocaram a emissora pela Record, é nesse canal que a atriz aparecerá, em breve, no elenco da minissérie bíblica José — De escravo a governador, de Vivian de Oliveira. 


Quando estreou na Globo, entretanto, a atriz gaúcha já contabilizava 11 anos de carreira artística. E foi no teatro que chamou a atenção de um produtor de elenco da Globo, que a convidou para o teste de intérprete de Maysa Monjardim. 



“Apesar de eu já ter trabalhado com teledramaturgia na RBS TV (afiliada da Globo no Rio Grande do Sul), a série tinha um alcance muito maior. Minha vida mudou muito com a Maysa. Me casei, vim para o Rio de Janeiro e já estou super adaptada. É um trabalho que guardo no meu coração com muito carinho, relembra.

Fonte:  Correio Braziliense


Leia Mais

Clique na foto para saber mais