Coordenadora de Projetos da ONU Mulheres, Júnia Puglia.

Engajada nos 5º Jogos Mundiais Militares, que acontecem até dia 24 de julho no Rio de Janeiro, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) participou na última segunda-feira (18/07) do Seminário Esporte, Desenvolvimento e Paz, realizado na Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
De acordo com a Coordenadora de Projetos da ONU Mulheres, Júnia Puglia, o esporte é um meio de pacificação e de transmissão de valores como o companheirismo e o trabalho em equipe e é importante usar as atividades esportivas para promover a equidade de gênero. “Vai além de colocar mulheres num ambiente, mas como ver e incorporar a percepção e a presença das mulheres.”
“Nós estamos falando da igualdade nas diferenças, igualdade no direito, na cidadania, na plenitude da vida e de todas as coisas, mas cada grupo de homens e mulheres na sua especificidade física e biológica, que também é muito importante, muito bom que seja assim”, explica Puglia.
Para a Coordenadora, é possível perceber que a mensagem da entidade tem grande receptividade do público, dos esportistas e de educadores que trabalham o esporte como meio de mudança social. Mas, afirma Puglia, “falta um entendimento maior sobre toda essa questão que não é tão fácil, não é tão simples como parece”.
“Não existe possibilidade de alcançar um desenvolvimento pleno se não levar em conta a participação das mulheres”, declarou a representante da ONU Mulheres no evento promovido pelo Conselho Internacional do Esporte Militar, Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil e Academia Brasileira de Filosofia.
Segundo Puglia, o caminho é promover um outro entendimento sobre a convivência entre mulheres e homens, superar problemas milenares “para construir uma convivência harmônica, pacífica e satisfatória”.
A participação da entidade na competição também se dá por meio da campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, quando da sua visita ao Brasil, em junho. Um estande foi montado no Centro Cultural Sérgio Vieira de Mello – inaugurado dia 18 na Vila Militar, zona oeste -, e diversas ações de conscientização acontecem, ao longo da semana, em instalações esportivas.

fonte: Site ONU

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Homens e mulheres da delegação brasileira para os 5º Jogos Mundiais Militares se unem pelo fim da violência contra as mulheres e meninas. Antes de se lançarem à competição, Jadel Gregório (salto triplo), Denise Campos (maratona), Luiz Ramos (boxe), Kátia Cilene (futebol feminino), Rafael Lima (boxe), Simone Lima (pentatlo) e Soraya Cabral (corrida de orientação) dedicaram parte do seu tempo para participar da Campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”.
O grupo respondeu ao desafio global de acabar com a violência contra as mulheres e meninas. E segue agora convocando atletas e o público dos 5º Jogos Mundiais Militares por meio de mensagens em vídeo, folhetos e materiais de sensibilização que serão distribuídos nas Vilas Militares, espaços de convivência e competições finais de vôlei feminino de praia e de quadra, atletismo e de futebol feminino e masculino.
Por meio da parceria entre as Nações Unidas, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – CCOPAB e o Ministério da Defesa, a campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, liderada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chega ao maior evento esportivo militar já realizado no Brasil, que vai reunir 112 países e mais de 4.000 atletas, no período de 16 a 24 de julho, no Rio de Janeiro.
UNA-SE nos Jogos Rio 2011
A mensagem da campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” vai circular nos principais espaços e instalações dos 5º Jogos Mundiais Militares. Placas fixadas nos estádios Engenhão, Maracanãzinho, São Januário e Parque Aquático Maria Lenk e abordagens com atletas e públicos das competições de atletismo, vôlei de praia feminino e masculino, vôlei de quadra feminino e masculino, futebol feminino e masculino fazem parte da estratégia de sensibilização da campanha.
No corpo-a-corpo, as Nações Unidas e a equipe voluntária, mobilizada com o apoio do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, vão distribuir mochilas, fitas de pulso e folhetos da campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”. O objetivo é sensibilizar e engajar o público dos 5º Jogos Mundiais Militares para a prevenção e a eliminação da violência de gênero, fenômeno global que atinge mulheres e meninas de todas as classes sociais, raças e culturas. As ações promocionais focadas no grande público vão acontecer nos dias 23 e 24 de julho durante as competições finais (ver programação abaixo) dos 5º Jogos Mundiais Militares.
Gênero, Esporte e Paz
Durante os Jogos, a ONU Mulheres participará, nos dia 17 e 18 de julho, do Seminário Esporte, Desenvolvimento e Paz promovido pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil e pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Na segunda-feira (18/7), Júnia Puglia, coordenadora de Programas da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, será uma das expositoras do seminário. Ela vai falar sobre a importância da perspectiva de gênero no esporte e como isso pode influir positivamente nas Operações de Paz. O seminário acontecerá na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
Além das ações promocionais, as Nações Unidas vão expor vídeos, publicações e portais de internet da Campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” no Espaço Cultural Sergio Vieira de Mello, que vai funcionar do dia 18 a 22 de julho, na Vila Militar. O ponto alto da programação da campanha está programado para a sexta-feira (22/7), a partir das 9h, quando haverá a apresentação do Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco & Cultural Saias na Folia.
Todas as atividades da Campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” nos Jogos Rio 2011 são desenvolvidas pela ONU Mulheres, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos), UNIC Rio (Centro de Informação das Nações Unidas) e Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, com apoio do Ministério da Defesa.
Fonte: ONU Brasil

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Entrevista Luiza Possi

A cantora e compositora Luiza Possi,  de 27 anos, assumiu esse ano mais um grande desafio na carreira: ser jurada da terceira temporada do reality show “Ídolos”,  da “Rede Record”. Filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor-artístico Líber Gadelha, ela iniciou a carreira em 1999 e lançou o primeiro disco 2 anos depois, pela gravadora “Indie Records”, onde o pai dela era presidente. Desde então, ela lançou seis álbuns, dois ao vivo, e dois DVDs. Agora prepara-se para lançar, em agosto, o DVD “Seguir Cantando”.
Luiza Possi
A cantora e compositora Luiza Possi,  de 27 anos, assumiu esse ano mais um grande desafio na carreira: ser jurada da terceira temporada do reality show “Ídolos”,  da “Rede Record”. Filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor-artístico Líber Gadelha, ela iniciou a carreira em 1999 e lançou o primeiro disco 2 anos depois, pela gravadora “Indie Records”, onde o pai dela era presidente. Desde então, ela lançou seis álbuns, dois ao vivo, e dois DVDs. Agora prepara-se para lançar, em agosto, o DVD “Seguir Cantando”.
1 – Como é ser jurada de “Ídolos”?
No ano passado, eu havia participado como jurada convidada, mas agora a responsabilidade é outra, pois você se envolve muito mais emocionalmente com os candidatos e com a estrutura do programa. Estou adorando a experiência. É um programa muito legal. Eu e Rick (Bonadio) nos conhecemos há uns 10 anos, ele produziu meus dois primeiros discos e é um grande amigo. O Marco (Camargo) é essa figura superengraçada e divertida que vocês conhecem.
2 – Quais são os seus critérios para julgar um candidato?
São critérios mais emocionais do que racionais. Se a pessoa não tiver qualidade técnica mas cantar com emoção e arrepiar, com certeza, ela passa de fase. Foi o caso do Danilo Queixada, que não tinha técnica vocal, mas chegou até os 15 melhores. Mas claro que avaliamos a parte técnica como um conselho para a carreira deles.
3 – Você se considera severa nos julgamentos?
Não acho que estou sendo severa, mas não estou ali para passar a mão na cabeça de ninguém. Tenho muito respeito por todos os candidatos, que podem ser meus colegas de profissão. Estou ali vendo o que essa nova geração de cantores faz e o que a influencia, e para passar meu conhecimento com muito amor.
4 – Como você concilia o programa com shows e gravações?
Desde o final do ano, quando assinei o contrato, já tinha em mãos o cronograma e, a partir disso, organizei minha vida. Por isso, encerramos a turnê “Bons Ventos” em março, gravamos o DVD “Seguir Cantando”, que tem 12 faixas inéditas, em abril, e o lançaremos em agosto. Foi tudo de acordo com a agenda do “Ídolos”.
5 – O que você recomenda a quem quer se cantor?
Para ser um ídolo, você tem que se tornar uma referência e não só colocar no palco os seus ídolos. Isso faz toda a diferença, até porque sabemos como esse mundo é bem competitivo. Se não tiver um diferencial, algo que marque a personalidade musical, as pessoas preferirão quem tem essas qualidades.
6 – Como você resolveu ser cantora?
Não sei como descobri. Eu compunha e cantava minhas músicas em alguns churrascos. Aí me convidaram para o teste para ser vocalista de uma banda e comecei a fazer shows. Quando as gravadoras começaram a me chamar, eu liguei para meu pai, que tinha gravadora, e falei: “Vou gravar.” Aí ele disse: “Então vamos gravar juntos.
7 – Você teve dificuldades por ser filha do presidente da gravadora?
Bastante. Eu tinha que gravar música minha falando que era do Nando Reis. Aí as pessoas achavam a música bonita e me deixavam gravar. Só depois eu falava que era minha. Até conquistar respeito, mesmo dentro de casa, você tem que provar muito. Meu pai não queria me gravar, antes das outras gravadoras quererem porque tinha medo do nepotismo.
8 – E a incomodava o fato de ser filha da Zizi Possi?
Fui muito ingênua, até por ter sido lançada muito nova e por ter uma relação com a música muito própria. A primeira vez que um jornalista me perguntou isso, levei um susto. É o que preciso viver nessa vida para evoluir e não sei como seria minha vida sem isso. Sempre tenho que ter um crivo de uma profissional megarespeitada antes de receber as avaliações do meu trabalho.
9 – Você toma cuidados com sua privacidade?
O maior cuidado que poderia ter tomado foi me mudar do Rio de Janeiro para São Paulo. No Rio, você tem muito menos lugares para frequentar. Então ou vai neles, onde estão os paparazzi e os fofoqueiros, ou não vai a lugar algum. Eu me vi várias vezes na porta de casa desistindo de sair, porque não queria que as pessoas soubessem que fui comprar uma cenoura ou uma berinjela (risos).
10 – O que pensa sobre direitos autorais na internet?
As coisas estão passando por uma transição, assim como passaram da vitrola para a fita cassete e da fita cassete para o CD. Agora as pessoas compram mp3 ou mp4. Não podemos ignorar, mas temos que estruturar, culturalmente, para que seja pago como seriam os direitos de um disco. Nos Estados Unidos, várias bandas, como Radiohead, deram a oportunidade para os fãs pagarem ou não para baixar o disco, e eles resolveram pagar o preço médio de US$16 (R$ 25).
1 – Como é ser jurada de “Ídolos”?
No ano passado, eu havia participado como jurada convidada, mas agora a responsabilidade é outra, pois você se envolve muito mais emocionalmente com os candidatos e com a estrutura do programa. Estou adorando a experiência. É um programa muito legal. Eu e Rick (Bonadio) nos conhecemos há uns 10 anos, ele produziu meus dois primeiros discos e é um grande amigo. O Marco (Camargo) é essa figura superengraçada e divertida que vocês conhecem.
2 – Quais são os seus critérios para julgar um candidato?
São critérios mais emocionais do que racionais. Se a pessoa não tiver qualidade técnica mas cantar com emoção e arrepiar, com certeza, ela passa de fase. Foi o caso do Danilo Queixada, que não tinha técnica vocal, mas chegou até os 15 melhores. Mas claro que avaliamos a parte técnica como um conselho para a carreira deles.
3 – Você se considera severa nos julgamentos?
Não acho que estou sendo severa, mas não estou ali para passar a mão na cabeça de ninguém. Tenho muito respeito por todos os candidatos, que podem ser meus colegas de profissão. Estou ali vendo o que essa nova geração de cantores faz e o que a influencia, e para passar meu conhecimento com muito amor.
4 – Como você concilia o programa com shows e gravações?
Desde o final do ano, quando assinei o contrato, já tinha em mãos o cronograma e, a partir disso, organizei minha vida. Por isso, encerramos a turnê “Bons Ventos” em março, gravamos o DVD “Seguir Cantando”, que tem 12 faixas inéditas, em abril, e o lançaremos em agosto. Foi tudo de acordo com a agenda do “Ídolos”.
5 – O que você recomenda a quem quer se cantor?
Para ser um ídolo, você tem que se tornar uma referência e não só colocar no palco os seus ídolos. Isso faz toda a diferença, até porque sabemos como esse mundo é bem competitivo. Se não tiver um diferencial, algo que marque a personalidade musical, as pessoas preferirão quem tem essas qualidades.
6 – Como você resolveu ser cantora?
Não sei como descobri. Eu compunha e cantava minhas músicas em alguns churrascos. Aí me convidaram para o teste para ser vocalista de uma banda e comecei a fazer shows. Quando as gravadoras começaram a me chamar, eu liguei para meu pai, que tinha gravadora, e falei: “Vou gravar.” Aí ele disse: “Então vamos gravar juntos.
7 – Você teve dificuldades por ser filha do presidente da gravadora?
Bastante. Eu tinha que gravar música minha falando que era do Nando Reis. Aí as pessoas achavam a música bonita e me deixavam gravar. Só depois eu falava que era minha. Até conquistar respeito, mesmo dentro de casa, você tem que provar muito. Meu pai não queria me gravar, antes das outras gravadoras quererem porque tinha medo do nepotismo.
8 – E a incomodava o fato de ser filha da Zizi Possi?
Fui muito ingênua, até por ter sido lançada muito nova e por ter uma relação com a música muito própria. A primeira vez que um jornalista me perguntou isso, levei um susto. É o que preciso viver nessa vida para evoluir e não sei como seria minha vida sem isso. Sempre tenho que ter um crivo de uma profissional megarespeitada antes de receber as avaliações do meu trabalho.
9 – Você toma cuidados com sua privacidade?
O maior cuidado que poderia ter tomado foi me mudar do Rio de Janeiro para São Paulo. No Rio, você tem muito menos lugares para frequentar. Então ou vai neles, onde estão os paparazzi e os fofoqueiros, ou não vai a lugar algum. Eu me vi várias vezes na porta de casa desistindo de sair, porque não queria que as pessoas soubessem que fui comprar uma cenoura ou uma berinjela (risos).
10 – O que pensa sobre direitos autorais na internet?
As coisas estão passando por uma transição, assim como passaram da vitrola para a fita cassete e da fita cassete para o CD. Agora as pessoas compram mp3 ou mp4. Não podemos ignorar, mas temos que estruturar, culturalmente, para que seja pago como seriam os direitos de um disco. Nos Estados Unidos, várias bandas, como Radiohead, deram a oportunidade para os fãs pagarem ou não para baixar o disco, e eles resolveram pagar o preço médio de US$16 (R$ 25).

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