segunda-feira, julho 11, 2011

Entrevista Luiza Possi

A cantora e compositora Luiza Possi,  de 27 anos, assumiu esse ano mais um grande desafio na carreira: ser jurada da terceira temporada do reality show “Ídolos”,  da “Rede Record”. Filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor-artístico Líber Gadelha, ela iniciou a carreira em 1999 e lançou o primeiro disco 2 anos depois, pela gravadora “Indie Records”, onde o pai dela era presidente. Desde então, ela lançou seis álbuns, dois ao vivo, e dois DVDs. Agora prepara-se para lançar, em agosto, o DVD “Seguir Cantando”.
Luiza Possi
A cantora e compositora Luiza Possi,  de 27 anos, assumiu esse ano mais um grande desafio na carreira: ser jurada da terceira temporada do reality show “Ídolos”,  da “Rede Record”. Filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor-artístico Líber Gadelha, ela iniciou a carreira em 1999 e lançou o primeiro disco 2 anos depois, pela gravadora “Indie Records”, onde o pai dela era presidente. Desde então, ela lançou seis álbuns, dois ao vivo, e dois DVDs. Agora prepara-se para lançar, em agosto, o DVD “Seguir Cantando”.
1 – Como é ser jurada de “Ídolos”?
No ano passado, eu havia participado como jurada convidada, mas agora a responsabilidade é outra, pois você se envolve muito mais emocionalmente com os candidatos e com a estrutura do programa. Estou adorando a experiência. É um programa muito legal. Eu e Rick (Bonadio) nos conhecemos há uns 10 anos, ele produziu meus dois primeiros discos e é um grande amigo. O Marco (Camargo) é essa figura superengraçada e divertida que vocês conhecem.
2 – Quais são os seus critérios para julgar um candidato?
São critérios mais emocionais do que racionais. Se a pessoa não tiver qualidade técnica mas cantar com emoção e arrepiar, com certeza, ela passa de fase. Foi o caso do Danilo Queixada, que não tinha técnica vocal, mas chegou até os 15 melhores. Mas claro que avaliamos a parte técnica como um conselho para a carreira deles.
3 – Você se considera severa nos julgamentos?
Não acho que estou sendo severa, mas não estou ali para passar a mão na cabeça de ninguém. Tenho muito respeito por todos os candidatos, que podem ser meus colegas de profissão. Estou ali vendo o que essa nova geração de cantores faz e o que a influencia, e para passar meu conhecimento com muito amor.
4 – Como você concilia o programa com shows e gravações?
Desde o final do ano, quando assinei o contrato, já tinha em mãos o cronograma e, a partir disso, organizei minha vida. Por isso, encerramos a turnê “Bons Ventos” em março, gravamos o DVD “Seguir Cantando”, que tem 12 faixas inéditas, em abril, e o lançaremos em agosto. Foi tudo de acordo com a agenda do “Ídolos”.
5 – O que você recomenda a quem quer se cantor?
Para ser um ídolo, você tem que se tornar uma referência e não só colocar no palco os seus ídolos. Isso faz toda a diferença, até porque sabemos como esse mundo é bem competitivo. Se não tiver um diferencial, algo que marque a personalidade musical, as pessoas preferirão quem tem essas qualidades.
6 – Como você resolveu ser cantora?
Não sei como descobri. Eu compunha e cantava minhas músicas em alguns churrascos. Aí me convidaram para o teste para ser vocalista de uma banda e comecei a fazer shows. Quando as gravadoras começaram a me chamar, eu liguei para meu pai, que tinha gravadora, e falei: “Vou gravar.” Aí ele disse: “Então vamos gravar juntos.
7 – Você teve dificuldades por ser filha do presidente da gravadora?
Bastante. Eu tinha que gravar música minha falando que era do Nando Reis. Aí as pessoas achavam a música bonita e me deixavam gravar. Só depois eu falava que era minha. Até conquistar respeito, mesmo dentro de casa, você tem que provar muito. Meu pai não queria me gravar, antes das outras gravadoras quererem porque tinha medo do nepotismo.
8 – E a incomodava o fato de ser filha da Zizi Possi?
Fui muito ingênua, até por ter sido lançada muito nova e por ter uma relação com a música muito própria. A primeira vez que um jornalista me perguntou isso, levei um susto. É o que preciso viver nessa vida para evoluir e não sei como seria minha vida sem isso. Sempre tenho que ter um crivo de uma profissional megarespeitada antes de receber as avaliações do meu trabalho.
9 – Você toma cuidados com sua privacidade?
O maior cuidado que poderia ter tomado foi me mudar do Rio de Janeiro para São Paulo. No Rio, você tem muito menos lugares para frequentar. Então ou vai neles, onde estão os paparazzi e os fofoqueiros, ou não vai a lugar algum. Eu me vi várias vezes na porta de casa desistindo de sair, porque não queria que as pessoas soubessem que fui comprar uma cenoura ou uma berinjela (risos).
10 – O que pensa sobre direitos autorais na internet?
As coisas estão passando por uma transição, assim como passaram da vitrola para a fita cassete e da fita cassete para o CD. Agora as pessoas compram mp3 ou mp4. Não podemos ignorar, mas temos que estruturar, culturalmente, para que seja pago como seriam os direitos de um disco. Nos Estados Unidos, várias bandas, como Radiohead, deram a oportunidade para os fãs pagarem ou não para baixar o disco, e eles resolveram pagar o preço médio de US$16 (R$ 25).
1 – Como é ser jurada de “Ídolos”?
No ano passado, eu havia participado como jurada convidada, mas agora a responsabilidade é outra, pois você se envolve muito mais emocionalmente com os candidatos e com a estrutura do programa. Estou adorando a experiência. É um programa muito legal. Eu e Rick (Bonadio) nos conhecemos há uns 10 anos, ele produziu meus dois primeiros discos e é um grande amigo. O Marco (Camargo) é essa figura superengraçada e divertida que vocês conhecem.
2 – Quais são os seus critérios para julgar um candidato?
São critérios mais emocionais do que racionais. Se a pessoa não tiver qualidade técnica mas cantar com emoção e arrepiar, com certeza, ela passa de fase. Foi o caso do Danilo Queixada, que não tinha técnica vocal, mas chegou até os 15 melhores. Mas claro que avaliamos a parte técnica como um conselho para a carreira deles.
3 – Você se considera severa nos julgamentos?
Não acho que estou sendo severa, mas não estou ali para passar a mão na cabeça de ninguém. Tenho muito respeito por todos os candidatos, que podem ser meus colegas de profissão. Estou ali vendo o que essa nova geração de cantores faz e o que a influencia, e para passar meu conhecimento com muito amor.
4 – Como você concilia o programa com shows e gravações?
Desde o final do ano, quando assinei o contrato, já tinha em mãos o cronograma e, a partir disso, organizei minha vida. Por isso, encerramos a turnê “Bons Ventos” em março, gravamos o DVD “Seguir Cantando”, que tem 12 faixas inéditas, em abril, e o lançaremos em agosto. Foi tudo de acordo com a agenda do “Ídolos”.
5 – O que você recomenda a quem quer se cantor?
Para ser um ídolo, você tem que se tornar uma referência e não só colocar no palco os seus ídolos. Isso faz toda a diferença, até porque sabemos como esse mundo é bem competitivo. Se não tiver um diferencial, algo que marque a personalidade musical, as pessoas preferirão quem tem essas qualidades.
6 – Como você resolveu ser cantora?
Não sei como descobri. Eu compunha e cantava minhas músicas em alguns churrascos. Aí me convidaram para o teste para ser vocalista de uma banda e comecei a fazer shows. Quando as gravadoras começaram a me chamar, eu liguei para meu pai, que tinha gravadora, e falei: “Vou gravar.” Aí ele disse: “Então vamos gravar juntos.
7 – Você teve dificuldades por ser filha do presidente da gravadora?
Bastante. Eu tinha que gravar música minha falando que era do Nando Reis. Aí as pessoas achavam a música bonita e me deixavam gravar. Só depois eu falava que era minha. Até conquistar respeito, mesmo dentro de casa, você tem que provar muito. Meu pai não queria me gravar, antes das outras gravadoras quererem porque tinha medo do nepotismo.
8 – E a incomodava o fato de ser filha da Zizi Possi?
Fui muito ingênua, até por ter sido lançada muito nova e por ter uma relação com a música muito própria. A primeira vez que um jornalista me perguntou isso, levei um susto. É o que preciso viver nessa vida para evoluir e não sei como seria minha vida sem isso. Sempre tenho que ter um crivo de uma profissional megarespeitada antes de receber as avaliações do meu trabalho.
9 – Você toma cuidados com sua privacidade?
O maior cuidado que poderia ter tomado foi me mudar do Rio de Janeiro para São Paulo. No Rio, você tem muito menos lugares para frequentar. Então ou vai neles, onde estão os paparazzi e os fofoqueiros, ou não vai a lugar algum. Eu me vi várias vezes na porta de casa desistindo de sair, porque não queria que as pessoas soubessem que fui comprar uma cenoura ou uma berinjela (risos).
10 – O que pensa sobre direitos autorais na internet?
As coisas estão passando por uma transição, assim como passaram da vitrola para a fita cassete e da fita cassete para o CD. Agora as pessoas compram mp3 ou mp4. Não podemos ignorar, mas temos que estruturar, culturalmente, para que seja pago como seriam os direitos de um disco. Nos Estados Unidos, várias bandas, como Radiohead, deram a oportunidade para os fãs pagarem ou não para baixar o disco, e eles resolveram pagar o preço médio de US$16 (R$ 25).

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