segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Ministra Luiza Helena de Bairros


Brasília (Brasil) – A nova ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, afirmou que é preciso potencializar as ações governamentais para consolidar a cidadania negra. Ao receber o cargo de Eloi Ferreira, ela afirmou que as áreas de educação, saúde e segurança são as prioridades da pasta.

Com grande participação do corpo diplomático, cerimônia de transmissão do cargo para a ministra Luiza Bairros contou com as presenças do coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek, e da representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Reichmann Tavares.
Luiza Bairros foi bastante aplaudida e saudada por representantes do movimento negro e autoridades nacionais e internacionais

"As taxas de homicídio entre os jovens negros têm crescido de forma assustadora", disse a ministra, lembrando que a presidenta Dilma Rousseff "recomendou expressamente" que se iniciasse um processo de diálogo com o Ministério da Justiça. "Qualquer coisa que seja um obstáculo para a sociedade deve ser uma preocupação para o governo”, afirmou.

Para Luiza de Bairros, um dos grandes desafios da Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial (Seppir) será incluir as demandas de grupos minoritários, como índios, ciganos, judeus e palestinos. “Os primeiros passos da Seppir serão no sentido de provocar os ministérios a apresentarem uma coisa muito especial para marcar este ano. Queremos que cada ministério apresente uma ação emblemática de impacto que vai marcar os passos deste ministério para os próximos quatro anos.”

Para Luiza de Bairros, a Seppir terá um grande desafio em relação à gestão. Ela disse que é preciso dotar a secretaria de uma estrutura material e de pessoal mais compatível com sua tarefa

Brasília (Brasil) – A nova ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, afirmou que é preciso potencializar as ações governamentais para consolidar a cidadania negra. Ao receber o cargo de Eloi Ferreira, ela afirmou que as áreas de educação, saúde e segurança são as prioridades da pasta.

Com grande participação do corpo diplomático, cerimônia de transmissão do cargo para a ministra Luiza Bairros contou com as presenças do coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek, e da representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Reichmann Tavares.

Luiza Bairros foi bastante aplaudida e saudada por representantes do movimento negro e autoridades nacionais e internacionais


"As taxas de homicídio entre os jovens negros têm crescido de forma assustadora", disse a ministra, lembrando que a presidenta Dilma Rousseff "recomendou expressamente" que se iniciasse um processo de diálogo com o Ministério da Justiça. "Qualquer coisa que seja um obstáculo para a sociedade deve ser uma preocupação para o governo”, afirmou.

Para Luiza de Bairros, um dos grandes desafios da Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial (Seppir) será incluir as demandas de grupos minoritários, como índios, ciganos, judeus e palestinos. “Os primeiros passos da Seppir serão no sentido de provocar os ministérios a apresentarem uma coisa muito especial para marcar este ano. Queremos que cada ministério apresente uma ação emblemática de impacto que vai marcar os passos deste ministério para os próximos quatro anos.”

A ministra elogiou o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no ano passado e a iniciativa do Ministério das Relações Exteriores de reservar 30% das vagas para os candidatos à carreira diplomática. Segundo ela, isso representa um avanço em relação ao estatuto. “As cotas são sempre um instrumento possível dentro de um leque de ações afirmativas que têm sido adotadas pelo governo. A cota é um instrumento, não a política afirmativa, como um todo. Esse sistema tem se mostrado eficiente para combater a exclusão.”

Para Luiza de Bairros, a Seppir terá um grande desafio em relação à gestão. Ela disse que é preciso dotar a secretaria de uma estrutura material e de pessoal mais compatível com sua tarefa, que é de participar "com bastante firmeza da meta de erradicação da pobreza no Brasil”.

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