PRB Mulher-DF apoia movimento militar


Militância participa de reunião com Comissão QESA
Em recente reunião realizada pela Comissão Nacional QESA Brasil, o PRB Mulher-DF marcou presença para apoiar a luta da família militar na aprovação do Projeto de Lei nº 7521/2010, que cria o Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica, de autoria do Poder Executivo e que, atualmente, tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

A presidente da militância, Telma Franco, disse que é inaceitável que as mulheres da família militar estejam longe dessa luta, “pois ela é de todos”. “O PRB Mulher-DF assume o compromisso de estar com vocês nessa caminhada. Queremos somar forças e nos colocar à disposição para alcançar a vitória. Vamos nos mobilizar para estarmos juntas nos próximos encontros com as esposas, filhas, mães”, destacou.


Essa luta é nobre, justa. Nossas bancadas do PRB no Congresso Nacional estão fechadas com vocês. Estamos confiantes de que esse equívoco administrativo cometido anos atrás pode ser reparado com a aprovação desse projeto”, disse Helen Assumpção, vice-presidente do PRB Mulher-DF, lembrando ainda ser inaceitável que um cabo precise ter 20 anos de graduação para então ser promovido a terceiro sargento. “É um absurdo”, finalizou.

Para o presidente de honra da Comissão Nacional QESA Brasil, brigadeiro Átila Maia, que também foi indicado pelo PRB para assumir a Secretaria Executiva do Ministério da Pesca e Aquicultura, a vitória só dependente dos militares. Ele chamou a atenção para que não desanimem. “Só vocês podem conseguir essa promoção, mas é importante que todos estejam envolvidos nessa luta. Incentive os companheiros que aqui não estão a continuarem firmes. Só depende de vocês.”

Neivaldo Moraes, tesoureiro da Comissão QESA, lembra que é preciso continuar a percorrer os corredores da Câmara dos Deputados e continuar as conversas com os parlamentares para que eles permaneçam sensíveis à causa. “Estaremos nos próximos dias na Câmara e vamos continuar usando recursos regimentais para ajustar o projeto na CCJ, antes de ir a plenário, mas precisamos manter a proximidade com os parlamentares para garantir a votação necessária para a aprovação”, ressaltou.

Por PRB Mulher-DF
Foto: Werles Neves

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Mulher V - Ela é disciplinada

Durante esta semana, publicaremos trechos do livro "Mulher V", de Cristiane Cardoso, para que sirvam para reflexão

"É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas."


Provérbios 31:15


Não é fácil se levantar enquanto ainda é noite lá fora. Você sente que não é hora de se levantar, como se estivesse lutando contra o bom senso quando o travesseiro lhe abraça tão perfeitamente, o colchão confortavelmente se ajusta ao seu corpo, e o edredom lhe mantém tão quentinha... Mas, são seis da manhã e você sabe que, se não se levantar logo, as coisas não vão ficar prontas a tempo. Não importa se o quarto está frio ou se o seu corpo não quer começar o dia — a sua cabeça quer.


A Mulher V é disciplinada. Ela sabe que se não organizar o seu tempo adequadamente, as coisas vão ficar por fazer. É por isso que ela levanta cedo e não perde tempo com “boas” sensações passageiras. O seu corpo não controla o seu dia, e sim a sua mente.


A Mulher V de Provérbios 31 também tinha empregadas e poderia ter se dado ao luxo de dormir até tarde... Mas é interessante notar que, apesar de ter pessoas para providenciar o alimento para sua família, ela tomou para si essa responsabilidade. Era sua obrigação, dizia respeito a ela e, para que tudo desse certo, ela mesma tinha de fazer. Ela não preparava o alimento apenas para sua família, mas também para as suas empregadas. Que mulher incrível!


Tenho certeza de que ela sempre pensava: “Se você quer que uma coisa seja bem feita, faça você mesma.” As coisas nunca saem exatamente como queremos quando delegamos as nossas responsabilidades a outras pessoas. Isso é um fato. Mas você também não pode fazer tudo sozinha — isso também é um fato. E é aí que entra a disciplina.


O que é disciplina senão uma maneira de lidar com a vida de uma maneira mais organizada?


Lembre-se de como as coisas eram na escola. Havia o diretor, a diretoria, os professores, a sala dos professores, as salas de aula, o ginásio, a lanchonete e o pátio. Também havia um sino que servia para nos avisar quando uma aula iria começar ou quando teríamos um intervalo. Todo esse sistema foi criado para nos ensinar a ter disciplina desde criança. Tínhamos medo do diretor e evitávamos ser enviados a sua sala. Tínhamos de ver a sala dos professores como um território fora do nosso alcance, e nos contentávamos em brincar ou passear no pátio. Comíamos na lanchonete e não em sala de aula ou no ginásio, pois sabíamos que estes eram lugares para se terem aulas. Dávamos ouvidos aos professores por causa da posição que ocupavam acima de nós.


É assim que a disciplina funciona. Tudo está em seu devido lugar com um propósito. A Mulher V tinha empregadas para fazer as coisas que ela não podia, mas, ainda assim, era ela quem mantinha o controle de sua casa — ao contrário de muitas mães hoje em dia, que deixam seus filhos serem criados pela babá. Eu concordo plenamente que as babás sejam necessárias, mas... para criar seus filhos? Isso não é certo.


Você não precisa ficar em casa o dia todo para criar uma criança, mas o pouco tempo que você passa em casa deveria ser o suficiente para lhe dar amor, carinho, compreensão, importantes lições de vida, e tudo aquilo que faz parte de uma boa educação.


Quando uma mulher é disciplinada, ela sabe o que é importante em sua vida. Nada vem antes de suas prioridades. Lembro-me de uma mãe que veio até mim aos prantos por causa de um arrependimento que carregava por muitos anos. Era tarde demais para mudar a situação. Os filhos já haviam crescido e a odiavam pelas frustrações que ela havia despejado sobre eles durante as poucas horas do dia que passavam juntos quando eram crianças. Na época, ela pensava que estava lhes fazendo um favor ao trabalhar duro como mãe solteira, mas na verdade ela os estava afastando. Por um tempo, ela procurou um homem que pudesse lhes dar um pouco de estabilidade em casa, mas aqueles muitos relacionamentos só fizeram com que seus filhos ficassem ainda mais fartos dela.


Tudo o que ela precisava era disciplina. Ela poderia ter trabalhado duro e ser disciplinada em relação ao seu tempo. Ela poderia ter procurado um companheiro e, ao mesmo tempo, ser disciplinada. Ela poderia ter repreendido os seus filhos de maneira disciplinada.


Tudo na vida requer disciplina. Veja os animais, a natureza, e o próprio tempo. Por que nós não seguiríamos essa que é a regra mais básica da vida?

Fonte Trecho do capítulo ”Ela é disciplinada", do livro “A mulher V – moderna, à moda antiga”, de Cristiane Cardoso

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Cuidados com os pés após uma festa

Pés inchados, doloridos, com ferimentos? Veja como tratá-los bem



PÉS INCHADOS E DOLORIDOS - Uma boa receita é preparar um escalda-pés que irá relaxar a musculatura, ativar a circulação sanguínea e aliviar as dores dessa região.
AJUDA A DESINCHAR - No fim do dia, coloque os pés para cima (pode apoiar em dois travesseiros) e faça movimentos circulares com os pés no sentido horário e anti-horário, e pra cima e pra baixo, três séries de 20 repetições de cada movimento. Além disso, você pode elevar os pés na cama e dormir com essa leve inclinação favorecendo o retorno venoso. Faça isso apenas nos dias em que estiver com os pés inchados.
PÉS COM FERIMENTOS - Para as bolhas e ferimentos são indicadas compressas frias com óleo essencial de Lavanda, que possui propriedades antibacteriana, antifúngica, sedativa (analgésica e anti-inflamatória) e regeneradora da pele. Prepare meio litro de água fria, coloque algumas pedras de gelo e pingue 6 gotas do óleo. Realize compressas com gaze por 20 minutos. As gazes devem ser trocadas assim que perderem a temperatura.
SAPATOS CONFORTÁVEIS - Sapatos fechados, saltos altos ou rasteirinhas: qual o recomendado após a folia? Ao ir trabalhar no dia seguinte, use um sapato com um leve salto, pois o de salto alto exigirá muito dos pés e a rasteirinha irá alongar demais a panturrilha. Saltos médios e sapatos confortáveis darão tempo para o seu pé se recuperar.
LIXE UMA VEZ NA SEMANA - A melhor opção é a esfoliação dos pés, que pode ser realizada apenas uma vez por semana. A lixa ou a esfoliação frequente estimula a proliferação da camada córnea (camada da pele mais superficial), o que faz com que ela fique cada vez mais espessa e com aspecto grosseiro.
Fonte: MSN Mulher


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Em caso de divórcio, a casa fica com elas



Governo anuncia mudanças em programa habitacional para favorecer o público feminino. Mas recua na proposta de punir quem não equiparar salários aos dos homens

Em edição extraordinária do Diário no Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma Rousseff anunciou mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida que favorecem as chefes da família. Desde ontem, a propriedade da residência adquirida por meio do programa fica obrigatoriamente com as mulheres em caso de divórcio ou de uma dissolução de união estável. A mudança será válida para favorecidos pelo programa que tem renda de até 1,6 mil, faixa na qual o governo subsidia a maior parte do valor da casa. A decisão, que será implementada por meio de medida provisória, tem apenas duas exceções: nos casos em que a guarda dos filhos ficar exclusivamente para o marido, é o homem quem tem a garantia da residência. E, quando o contrato envolver recursos do FGTS, a regra também não valerá.
A medida dividiu opiniões. O professor de direito civil da Universidade de Brasília Frederico Viegas explica que a mudança fere dois princípios constitucionais: o da livre disposição de bens e o da dignidade da pessoa humana. “Se fosse uma doação, eu até admitiria que poderia fazer, porque seria gratuito. Mas a partir do momento em que eu coloco meu dinheiro, meu suor naquilo ali, aquilo também é meu,” defende.
O professor esclarece que, caso alguém apresente uma ação no Supremo Tribunal Federal, medida pode ser questionada pela Corte. Viegas acredita que a mudança pode ter impacto negativo nas relações familiares. “As pessoas não vão querer se separar para não perder a casa. É muito preocupante questões familiares estarem ligadas a patrimoniais”.
A major da Polícia Militar Pricilla Azevedo, 34 anos, é a primeira brasileira a receber o Prêmio Internacional Mulheres de Coragem, do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A premiação foi entregue ontem, pela secretária de Estado, Hillary Clinton, e a primeira dama, Michelle Obama. Pricilla atuou como comandante da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro e, atualmente, é coordenadora-geral de programas estratégicos da Secretaria de Segurança Pública fluminense. A oficial se emocionou ao receber a homenagem no Dia da Mulher e agradeceu à comunidade da Favela Santa Marta pelo apoio. “Tenho muito orgulho de ser um exemplo para aquelas mulheres e fico muito feliz de ver que muitas delas, que eram submissas, hoje se colocam na comunidade”, disse. A major comandou a UPP de Santa Marta por dois anos e meio, período em que enfrentou traficantes e sofreu um sequestro relâmpago. Desde 2007, os EUA premiaram 46 mulheres de 34 países.

 Fonte: Correio Braziliense




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Saiba como é a vida de uma comandante de avião

Karina Buchalla, de 32 anos, tem um cargo cobiçado por muitos homens e pilota aeronaves como o Airbus 320
Apaixonada por aviação desde criança, Karina Buchalla sempre soube que queria viver nas alturas. Mas para chegar a ser comandante em uma grande companhia aérea, foi necessária boa dose de perseverança. Aos 32 anos, Karina conta que teve de vencer preconceitos no início de sua carreira para conquistar seu espaço na aviação.
“Já sofri muito preconceito em companhias menores. Demorei muito para conseguir emprego, trabalhava de graça em aviações pequenas porque ninguém queria me dar emprego”, diz Karina. “Algumas empresas menores não aceitavam mulheres com medo de que poderiam engravidar, por exemplo.” 
Mas desistir não estava nos planos de Karina, que cresceu admirando a profissão do pai, hoje um comandante aposentado. “Desde pequena sempre me senti melhor dentro de avião que em qualquer outro lugar. Sabia que era isso que eu queria”, conta.
Ela começou na aviação quando tinha 16 anos, voando em aviões particulares e taxi aéreo. Já sua carreira comercial foi construída na TAM, empresa onde atua há quase dois anos como comandante em voos nacionais. Ao todo, Karina tem quase oito anos de TAM.
“Nunca tive nenhum caso de preconceito na TAM”, diz a comandante. “Às vezes você sente que é um pouco mais observada pelos próprios colegas por ser mulher”, afirma. “Mas sempre fui muito bem recebida, voei com muitos comandantes experientes que me ensinaram muita coisa. Depende da cabeça de cada um.”
Dos passageiros, ela conta que recebe mais elogios que críticas. “A maioria sai me cumprimentando. Alguns confessam no fim do voo: ‘entrei no avião com medo, mas gostei. Voo com mulher é mais cuidadoso’”, diz.
“Fico muito satisfeita quando o passageiro sai feliz da vida. O piloto é vaidoso, a gente gosta de fazer o melhor sempre. Um pouso suave faz bem para o ego”, conta a comandante.
Pelo Brasil e pelo mundo
Antes de ser promovida a comandante, Karina foi copilota em voos nacionais e internacionais da companhia e voou Fokker-100, que tinha capacidade para 108 pessoas, além de Airbus modelos 319 (144 assentos), 320 (até 174 assentos) e 330 (até 213 assentos).
Enquanto era copilota de voos internacionais, Karina fez faculdade de aviação civil na Academia de Serviços da TAM, que oferece o curso em parceria com uma universidade. “A vida na internacional é um pouco mais tranquila, nessa época tinha uma vida mais social”, diz.
Como o piloto pode voar no máximo 85 horas por mês, ela conta que cerca de três viagens internacionais de ida e volta para Paris, por exemplo, já são suficientes para ficar próximo do limite. “Você tem um intervalo um pouco maior entre um voo e outro”, conta Karina.
De volta aos voos nacionais, agora como comandante, é preciso um pouco mais de jogo de cintura para conciliar vida pessoal com o trabalho. “Como as etapas são curtas, é mais cansativo. Você fica em geral seis dias voando de norte a sul do País, de Foz do Iguaçu a Manaus”, conta. Além disso, também é preciso dedicar tempo a cursos de aperfeiçoamento e exames.
Descanso e vida em família
O segredo para conseguir cumprir com as exigências da profissão, segundo Karina, é equilibrar bem as atividades. “Priorizo o descanso, alimentação adequada e procuro fazer academia, para estar com a saúde em dia e também para desestressar”, diz. “Pilotar é uma responsabilidade grande e por isso temos de estar bem descansados”, afirma. “Por isso também voamos sempre em dois, comandante e copiloto.”
Com uma profissão que exige tanta dedicação, Karina conta que ainda pensa como vai fazer para ter filhos. “Tem que ser uma coisa muito estruturada e planejada”, diz. “Eu não quero largar a carreira, de maneira nenhuma, sempre esteve em primeiro lugar. Se eu tiver de escolher entre ser comandante ou ser mãe, prefiro ser comandante”, afirma Karina, recém-casada com um comandante da TAM.
Nas conversas em família, é impossível escapar dos temas ligados à aviação. Além do pai e do marido, o irmão mais velho de Karina trabalha como copiloto. “Minha mãe já acostumou, não tem jeito. É muito gostoso, porque hoje a baixinha é toda orgulhosa de mim.”
 Fonte: Portal IG
No Dia Internacional da Mulher, registro meu reconhecimento a todas a mulheres, que com tanto zelo e dedicação têm contribuído para um país melhor sendo profissionais. Estendo minhas homenagens a todas as mulheres brasileiras, independente da cor , classe social e religião.
Ricardo Quirino

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Uma importante reflexão no Dia Internacional da Mulher


BRASÍLIA (DF) – Para a presidente nacional do PRB Mulher, deputada estadual Rosangela Gomes (RJ), o Dia Internacional da Mulher é um bom momento para a conscientização da participação feminina na política. A presidente alerta sobre a necessidade de aumentar o número de mulheres interessadas em fazer parte de grupos político-sociais.



Rosangela Gomes reflete que a proporção de mulheres no Poder ainda é baixa, apesar de o Brasil ter mulheres em postos-chaves da administração federal, a começar pela presidente da República, Dilma Rousseff. “As mulheres ocupam apenas 30% do cadastro de filiados do PRB, por exemplo. A meta é chegar a 50%. O objetivo é ter mais representação feminina em cargos de Poder, tanto nas lideranças dos estados quanto nas dos municípios”, disse.

Recentemente, em Genebra, a baixa proporção de mulheres ocupando cadeiras no Congresso Nacional foi motivo de cobrança dos peritos de um comitê das Nações Unidas. Os questionamentos aconteceram durante a apresentação do relatório apresentado pela ministra brasileira da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci.

De acordo com a representante do Brasil na Suíça, embaixadora Maria Nazaré Farani, o Brasil não conseguiu avançar muito. "Temos uma mulher como presidenta da República, temos duas mulheres ocupando as vices presidências do Senado e da Câmara, mas o número de deputadas e senadoras é muito baixo, apesar das mulheres serem maioria da população". A embaixadora considera que há avanço em termos qualitativos, mas não termos quantitativos.

Sobre o tema, a deputada Rosangela Gomes acredita na diminuição da lacuna através da atenção que o PRB oferece às mulheres dispostas a defender a qualidade social e a assumirem cargos de lideranças, tanto na gestão pública quanto privada. Rosangela Gomes antecipou que no mês de abril haverá um novo encontro com as coordenadoras do Brasil do PRB Mulher. “O principal objetivo desta reunião será o de alavancar a voz feminina nas decisões políticas. Como também, o de romper o desafio de realizar o 1º Congresso Nacional do PRB Mulher.”, revela.

De malas prontas para receber o Prêmio “Mulheres Distintas 2012” nos EUA, a republicana Rosangela Gomes parabenizou a todas as mulheres no Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje. “Não devemos perder a esperança de ser voz para desenvolver propostas para o nosso País. Que Deus abençoe a todas nós, mulheres, e nos dê força e coragem para assumir lideranças”.

Por Jamile Reis
Foto: Douglas Gomes

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Aos 45 anos e com sete filhos, ex-viciada tenta recobrar instinto maternal


Maria Lúcia comanda A Mulheres de Deus, em Ceilândia, uma das três únicas comunidades que atendem mulheres no DF (Daniel Ferreira/CB/D.A Press )É num barracão em obras no Gama que Maria* tenta refazer a sua vida. Tijolo a tijolo, reconstrói tudo o que o crack lhe tomou: a vontade, a dignidade e a família. Aos 45 anos, com sete filhos, foi há pouco tempo que ela passou a se reconhecer como mãe. Só depois de romper um longo relacionamento com a pedra o seu instinto maternal desabrochou.

Antes disso, Maria exercia o papel de mãe em raros momentos. Não foi quando usou drogas durante a gestação de todos os filhos, os quatro mais novos na fase em que estava escravizada pelo crack. Nem também ao fumar a pedra na sala de pré-parto de uma das crianças. Nessa época, só lhe ocorreu o instinto materno quando se negou a amamentar os bebês. Não quis passar pelo leite o que já lhes havia transmitido no sangue.

Ainda assim, a herança dessa mulher de pedra está nos frutos de seu ventre. O que a medicina avisa em teoria sobre os riscos do uso do crack durante a gravidez, Maria agora enxerga com o seu olho bom (a visão do esquerdo ficou comprometida pela droga). Os quatro meninos — uma escadinha entre 5 e 13 anos — são ansiosos, agitados e têm dificuldade de concentração. Iniciarão este mês um acompanhamento psicológico.
 
No Distrito Federal, existem apenas três comunidades terapêutica que acolhem mulheres viciadas.Nos últimos 16 anos, a pastora Lúcia, como é conhecida  entre as dependentes, já pegou nas mãos, beijou o rosto e se envolveu com as histórias de mais de 2 mil mulheres egressas das dorgas.Recebia  as viciadas quando ainda não se ouvia falar do crack.Hoje, mais da metade  de suas 24 internas fumava pedra. "Essa é a droga que transforma pessoas em animais", diz Lúcia, que tem como protocolo de tratamento chamar as internas de "meus bebês". "Elas  estão em um processo de reaprender a viver.Perderam noções de higiene, de afeto", diz Lúcia, que adota nove meses como prazo para dar alta às  suas meninas.
 
A Pastora já perdeu as conta  de quantas viciadas se recuperaram.A Luta para renascer exige obstinação e diciplina.Faz parte desse processo cuidar do proprio corpo, aprender um oficio, ter capricho com a casa.



 Fonte: Correio Web/Correio Brasiliense

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P O S T O Q U E E R A D E D O M Í N I O M A S C U L I N O


A primeira mulher a integrar o quadro de pilotos da
Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do DF,
a agente Adriane Correia, não deixa a vaidade de
lado. (Foto: Maiara Dornelles/G1)
Há quem acredite que existam diferenças na capacidade dos homens e das mulheres e avaliam que homens não cozinham nem cuidam da casa e mulheres não fazem serviço pesado. No entanto, Adriane Correia, 36 anos, desmente essa teoria. Ela é a primeira mulher a integrar o quadro de pilotos da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do Distrito Federal. Adriane é a única servidora com habilitação para pilotar aviões e já acumula 180 horas de vôo. Ela ainda tem planos de fazer um curso que a habilite a pilotar helicóptero, e também incentiva outras policiais. Ela afirma que, apesar de ser necessária grande dedicação, a carreira é muito gratificante. E a piloto é só alegria ao confirmar seu novo posto. "É gratificante saber que eu sou a primeira mulher a fazer um trabalho que, por muitos anos, foi comandado por homens.
A mulher deixou, há muito tempo, de ser considerada sexo frágil", afirma. Segundo Adriane, muitas mulheres ainda se sentem perdidas nas profissões tipicamente masculinas, mas que é tudo questão de costume. "Aos poucos, as mulheres entrarão no universo masculino e poderão ser bem recebidas. “É uma questão de atitude e escolha”, opina a policial. Muito
vaidosa e bem cuidada, ela não se intimida ao trabalhar em uma área antes denominada por homens. É agente da polícia desde 1989, atuava na área administrativa, mas passou por uma
formação de piloto com duração de cerca de seis meses no Aeroclube de Brasília.


Fonte: Jornal de Brasilia

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Os 80 anos do voto feminino

Rosangela Gomes celebra a conquista, mas reclama que participação das mulheres ainda é pequena

Motivada pela comemoração dos 80 anos da conquista do voto feminino, a deputada estadual Rosangela Gomes (PRB-RJ) se reuniu com mais 13 parlamentares, na Assembleia Legislativa fluminense, para celebrar e reafirmar a importância da participação da mulher no cenário político brasileiro. A republicana ressaltou que, embora a figura feminina tenha crescido na política, o número de brasileiras envolvidas no segmento ainda não é o suficiente. “Embora tenhamos Dilma Rousseff como presidente, o Brasil ocupa o 106º lugar no ranking mundial de participação feminina na política”, afirmou.

Durante o encontro, a deputada do estado do RJ Inês Pandeló reclamou que a maioria feminina ainda não ocupa cargos de destaque. “Ainda é difícil vermos a parcela feminina da população com funções de maior importância”, lamenta.

A republicana Rosangela Gomes, que também é presidente nacional do PRB Mulher, comentou que as atividades partidárias exercem um papel fundamental para atrair e reunir pessoas interessadas em debater. “Em apenas um ano de existência, por exemplo, a nossa militância tem tido um crescimento notável em todo Brasil. Cada vez mais, mulheres se interessam em lutar por um direito que as pertence”, disse.

Para Rosangela Gomes, as mulheres precisam somar forças, fazer a diferença e ter poder de decisão. "Quando uma mulher entra na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres entram na política, muda a política", finalizou, citando essa frase da diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.

Por Jamile Reis - PRB

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Mês terá a renovação do acordo de enfrentamento à violência



Em homenagem ao mês da mulher, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) inicia nesta segunda-feira(05/03), uma série de atividades relacionadas ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na próxima quinta-feira. Uma das atividades é a Repactuação do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.

“A repactuação marca a reiteração de esforços entre as partes para a implementação do pacto após a vigência de quatro anos. No Distrito Federal, o documento assegura, entre outras coisas, a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, ampliação e fortalecimento da rede de serviços para mulher em situação de violência, garantia da segurança cidadã e acesso à Justiça”, afirma a secretária da SPM, Olgamir Amância.

Quarta unidade da federação a reiterar os compromissos com o Pacto pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, o DF ocupa o 7º  lugar no ranking de assassinatos de mulheres do País. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, do Instituto Sangari, a média anual do País é de quatro mil mulheres assassinadas. Em uma década, foram mais de 42 mil assassinatos de mulheres.

“Essa é a primeira repactuação que a SPM realiza após a histórica decisão do Supremo Tribunal Federal, que garantiu o envolvimento do Ministério Público na denúncia de casos de violência contra as mulheres. Foi dado um passo decisivo para o fim da impunidade por meio da responsabilização e punição dos agressores", destaca.

Fonte: Jornal de Brasília

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Mulheres multitarefas

Apesar da ajuda dos homens em casa, estudo afirma que elas acumulam mais atividades e estão estressadas por conta disso

As mulheres que trabalham fora são mais multitarefas que os seus companheiros, apesar de eles estarem ajudando mais em casa, de acordo com um estudo da Universidade do Estado do Michigan, nos Estados Unidos (EUA). Tal fato tem deixado as donas de casa que enfrentam esta dupla jornada cada vez mais estressadas.
A pesquisa constatou que elas realizam cerca de 10 horas a mais de tarefas em casa, a cada semana, comparado ao que fazem os homens, em trabalhos domésticos, cozinhando ou cuidando das crianças. Estes afazeres consomem 48,3 horas delas contra 38,9 horas deles.
Segundo os pesquisadores, isso representa uma importante fonte de desigualdade entre os gêneros. "Quando você olha para homens e mulheres em situações similares de trabalho, eles são muito parecidos. Mas quando chegam em casa, fica muito claro que elas estão abraçando muito mais as responsabilidades domésticas e com as crianças”, afirma Barbara Schneider, professora de sociologia da Universidade e coautora do estudo.
O levantamento foi publicado na revista American Sociological Review, e tem como base as respostas de um universo de 368 mães e 241 pais em famílias dos Estados Unidos com duas fontes de renda – o que reflete o segmento da população mais pressionado pela falta de tempo.
Na avaliação da professora, além de fazerem mais, as tarefas que as mulheres realizam ao mesmo tempo em casa são mais trabalhosas. "Os pais, em contraste, costumam se envolver em outros tipos de atividade quando fazem multitarefas em casa, tais como falar com terceiros ou cuidar de si. Essas são experiências que pesam menos," ressaltou Barbara.
Desigualdades de sexo continuarão existindo
O estudo demonstrou ainda que as multitarefas são mais estressantes para as mulheres, que relataram sentir emoções negativas quando fazem muitas coisas ao mesmo tempo em casa ou no trabalho.
"Não devemos fazer suposições falsas de que as coisas mudaram drasticamente. Eu acredito que ainda há muitas questões, tanto no trabalho e certamente em casa, que sugerem que existem e continuarão existindo desigualdades de sexo”, concluiu a professora.
Fonte: ArcaUniversal

 



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