quarta-feira, maio 11, 2011

Audiência Pública da Doença Falciforme

Por Socorro Araújo

Nesta quarta-feira (11-05) a comissão de Direitos Humanos e Minorias realizou a Audiência Publica para debater sobre a doença Falciforme e sua incidência em todo território nacional. Os autores do requerimento foram os Deputados Ricardo Quirino(PRB-DF) e Marcio Marinho(PRB-BA).

A deputada Manuela D’Avila (PCdoB-RS) presidente da comissão de Direitos Humanos fez a abertura da mesma e em seguida passou a palavra para Ricardo Quirino, que presidiu a Audiência.

A anemia falciforme é uma das doenças genéticas de maior incidência no Brasil, sendo característica de descendentes africanos.Segundo as últimas estimativas disponíveis, a maior incidência ocorre no estado da Bahia, com a média de um caso para cada 650 nascidos vivos. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com a proporção de 01 para 1,2 mil, seguido de Pernambuco, com 1 para 1,3 mil. Santa Catarina e Paraná registram o menor índice: 1 caso em cada 13 mil nascidos vivos. Em São Paulo, a proporção é de 1 para 4 'mil.

Estiveram presentes para debater sobre a doença falciforme, o presidente da Associação Baiana de Portadores de Doença Falciforme, Altair Lira; a representante do grupo de trabalho sobre a anemia falciforme no Rio de Janeiro Ilka Maria do Carmo; a diretora administrativa da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme no DF, Maria Elizabeth Correia Santos; a consultora da Política Nacional da Doença Falciforme do Ministério da Saúde, Silma Maria Alves de Melo.

A anemia falciforme é uma das doenças genéticas de maior incidência no Brasil, sendo característica de descendentes africanos.Segundo as últimas estimativas disponíveis, a maior incidência ocorre no estado da Bahia, com a média de um caso para cada 650 nascidos vivos. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com a proporção de 01 para 1,2 mil, seguido de Pernambuco, com 1 para 1,3 mil. Santa Catarina e Paraná registram o menor índice: 1 caso em cada 13 mil nascidos vivos. Em São Paulo, a proporção é de 1 para 4 mil.

Bem Vindo(a)!

Desde que a primeira mulher concorreu a um cargo, em 1928, e se elegeu prefeita de Lajes/RN – Alzira Soriano – até a consagração da mulher mais votada da história do país Dilma Rousseff – Presidenta do Brasil – as conquistas e violações de seus direitos tem marcado a trajetória da mulher brasileira. Desigualdade salarial em relação aos homens, a crescente violência doméstica, abusos sexuais e uma exclusão das posições de destaques na seara pública, demonstram que não faltaram registros de desrespeito a força e a contribuição social que a mulher deu ao nosso país. A mulher reage melhor em situações desfavoráveis e é infinitamente menos propícia a corrupção, seja moral ou social, do que o homem. Aqui no DF, o seu nível de escolaridade é bem superior ao dos homens, mas infelizmente isso ainda não se traduz, na totalidade, em destaque no meio político e social. Defender os direitos da mulher é valorizar os direitos humanos. Quem diria, a mulher que teve todos os seus direitos violados e ferida a sua dignidade, hoje seria responsável por garantir o direito de milhões de cidadãos, elevando assim a auto-estima e a dignidade de todas as mulheres do nosso país. Quiçá, de algumas da America Latina.

Por Deputado Federal Ricardo Quirino (PRB/DF)

quarta-feira, maio 11, 2011