De acordo com a Coordenadora de Projetos da ONU Mulheres, Júnia Puglia, o esporte é um meio de pacificação e de transmissão de valores como o companheirismo e o trabalho em equipe e é importante usar as atividades esportivas para promover a equidade de gênero. “Vai além de colocar mulheres num ambiente, mas como ver e incorporar a percepção e a presença das mulheres.”
“Nós estamos falando da igualdade nas diferenças, igualdade no direito, na cidadania, na plenitude da vida e de todas as coisas, mas cada grupo de homens e mulheres na sua especificidade física e biológica, que também é muito importante, muito bom que seja assim”, explica Puglia.
Para a Coordenadora, é possível perceber que a mensagem da entidade tem grande receptividade do público, dos esportistas e de educadores que trabalham o esporte como meio de mudança social. Mas, afirma Puglia, “falta um entendimento maior sobre toda essa questão que não é tão fácil, não é tão simples como parece”.
“Não existe possibilidade de alcançar um desenvolvimento pleno se não levar em conta a participação das mulheres”, declarou a representante da ONU Mulheres no evento promovido pelo Conselho Internacional do Esporte Militar, Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil e Academia Brasileira de Filosofia.
Segundo Puglia, o caminho é promover um outro entendimento sobre a convivência entre mulheres e homens, superar problemas milenares “para construir uma convivência harmônica, pacífica e satisfatória”.
A participação da entidade na competição também se dá por meio da campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, quando da sua visita ao Brasil, em junho. Um estande foi montado no Centro Cultural Sérgio Vieira de Mello – inaugurado dia 18 na Vila Militar, zona oeste -, e diversas ações de conscientização acontecem, ao longo da semana, em instalações esportivas.
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