
Uma mulher conquistou um dos postos mais altos da hierarquia militar, pela primeira vez na história do Brasil.
Foi uma cerimônia...
Desde que a primeira mulher concorreu a um cargo, em 1928, e se elegeu prefeita de Lajes/RN – Alzira Soriano – até a consagração da mulher mais votada da história do país Dilma Rousseff – Presidenta do Brasil – as conquistas e violações de seus direitos tem marcado a trajetória da mulher brasileira. Desigualdade salarial em relação aos homens, a crescente violência doméstica, abusos sexuais e uma exclusão das posições de destaques na seara pública, demonstram que não faltaram registros de desrespeito a força e a contribuição social que a mulher deu ao nosso país. A mulher reage melhor em situações desfavoráveis e é infinitamente menos propícia a corrupção, seja moral ou social, do que o homem. Aqui no DF, o seu nível de escolaridade é bem superior ao dos homens, mas infelizmente isso ainda não se traduz, na totalidade, em destaque no meio político e social. Defender os direitos da mulher é valorizar os direitos humanos. Quem diria, a mulher que teve todos os seus direitos violados e ferida a sua dignidade, hoje seria responsável por garantir o direito de milhões de cidadãos, elevando assim a auto-estima e a dignidade de todas as mulheres do nosso país. Quiçá, de algumas da America Latina.